Os clubes possuem várias fontes
de renda, mas as principais são as cotas de TV, patrocínios de camisa, programa
de sócios e venda de direito federativos de atletas. Tenho observado alguns clubes
com patrocínios pouco visíveis e sem ter nenhum tipo de ativação.
Nesse último final de semana
conversei com um filho de dono de uma empresa que patrocina um clube da série A
do Campeonato Brasileiro, na verdade ele que me contou que estava patrocinando
esse clube, pois eu não tinha visto nenhuma imagem que mostrasse essa marca.
A pouca visualização do
patrocínio é um grande passo para que o mesmo não seja renovado e esse problema
ocorre em times grandes, médios e pequenos. Os clubes precisam ter esse cuidado
também, não adianta comercializar um espaço que não traz retorno e o
patrocinador não pode se dar ao luxo de investir em algo que não traga benefício,
ou seja, a preocupação nesse caso precisa ser das duas partes, para que esse
relacionamento seja duradouro.
Para finalizar, escuto alguns
amigos falarem que não admitem que um patrocinador, com a cor do principal rival
estampe sua marca na camisa do clube nas cores da logo marca da empresa, esses
ainda citam os clubes de Porto Alegre (Grêmio e Internacional) como exemplos para
fortalecer sua argumentação.
Porém vale lembrar que no Rio
Grande do Sul, o poder de barganha dos dois principais clubes do estado é muito
grande e o estado possui sim essa peculiaridade, até mesmo devido ao bairrismo
existente nessa região, mas não é porque lá funciona que os outros devem fazer
o mesmo.
Caso eu fosse um empresário, que
tivesse a intenção de patrocinar uma equipe de futebol, exigiria sim que a
marca da minha empresa estivesse de acordo com o manual de marca da mesma,
afinal o investimento não é baixo e minha marca deve estar como eu quero e de
forma visível a todos.
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